Naquele dia nublado em que eu me encontrava no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a rosa tinha nome para mim: café expresso cortado. Esse mesmo aí, da foto.
Fiquei encantado, também pelo desenho com leite que o rapaz que tirou este café fez, mas muito mais pela simplicidade e jeito feliz de ser e de contar sobre sua profissão que encontrei neste jovem. Não mais do que 23 anos, não mais do que 600 reais de salário. Mas uma cordialidade, atenção e cuidado com o cliente de fazer inveja a muito Diretor de Marketing. E aí me pego pensando: qual a diferença do rapaz do cortado e dos profissionais que queremos ser? Estamos servindo nosso café direito? Estamos perguntando para o cliente se ele está na temperatura certa, cremoso o suficiente, se ele quer uma água mineral para acompanhar, ou se ele prefere apenas o chocolatinho de cortesia? Quantos cafés precisaremos tomar para aprendermos com o barista do desenho de leite?
Em breve estarei em SP. Com certeza, vou parar para um café.
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