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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Agora a regra é: eles podem nos zoar, nós não!



É impressionante o Brasil, seus políticos e sua Lei Eleitoral. Recentemente, foram criadas restrições que impedem aos humoristas satirizarem candidatos a cargos eletivos. Veja aqui, por exemplo, como o Marcelo Tas ficou satisfeito...

O mais interessante é que, se existe uma norma que veda o uso dos recursos audiovisuais que possam causar prejuízos aos candidatos, o contrário não acontece: além de não serem (nunca) responsabilizados pelos prejuízos eleitorais, sociais e éticos que causam, os candidatos estão livres para expressar, em todas as mídias, os maiores absurdos, demonstrações de incompetência e total falta de senso do ridículo.

É, amigo eleitor. Eça de Queiroz já disse que "políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos, e pelo mesmo motivo". Isso foi no passado. Hoje temos as fraldas descartáveis e, se Deus quiser, um dia não precisaremos mais delas também.

2 comentários:

  1. era pra nem comentar a bizzarrice, mas, democracia é isto ai, confundem democracia com bagunça generalizada.
    os caras estao ai, querem cargos políticos para mamarem na teta da viúva, não tem outra explicação, pois o que uns imbecis destes farão, a não ser ridicularizar mais ainda a classe política?
    O negócio seria, ter nível superior, formação em ciencias sociais, falar 2 idiomas, pois é salário de alto executivo, tem que ter as mesmas condições e mesmas formações...

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  2. Boa, Sérgio! Concordo com quase tudo. Apenas acho que, em relação à formação, não é necessário tanto - existem pessoas simples, sem educação formal, porém com ética e vontade de trabalho muito maior do que a maioria dos políticos. O que não devia existir é remuneração para qualquer cargo público, e nem indicação para cargos (os "loteamentos" e "assessores". O estado paga a tua moradia e tua comida, além de uma verba simbólica. O resto é contigo.

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