terça-feira, 17 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Agora a regra é: eles podem nos zoar, nós não!
É impressionante o Brasil, seus políticos e sua Lei Eleitoral. Recentemente, foram criadas restrições que impedem aos humoristas satirizarem candidatos a cargos eletivos. Veja aqui, por exemplo, como o Marcelo Tas ficou satisfeito...
O mais interessante é que, se existe uma norma que veda o uso dos recursos audiovisuais que possam causar prejuízos aos candidatos, o contrário não acontece: além de não serem (nunca) responsabilizados pelos prejuízos eleitorais, sociais e éticos que causam, os candidatos estão livres para expressar, em todas as mídias, os maiores absurdos, demonstrações de incompetência e total falta de senso do ridículo.
É, amigo eleitor. Eça de Queiroz já disse que "políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos, e pelo mesmo motivo". Isso foi no passado. Hoje temos as fraldas descartáveis e, se Deus quiser, um dia não precisaremos mais delas também.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
A inteligência é quase inútil para quem não tem outras qualidades
Uma amiga está com esta frase em seu MSN, hoje. Li e achei muito pertinente. Nunca antes em minha vida profissional eu tinha sido barrado em algum lugar. Pois hoje isto aconteceu, e num local improvável: num ex-cliente onde fiz um bom trabalho.
A consultoria nesta empresa envolvia marketing e desenvolvimento de produtos. Depois de vários anos sem lançar nada no mercado, consegui ajudá-los a estabelecer um pipeline, com priorides de curto, médio e longo prazo. Seis produtos foram lançados.
Neste intervalo, atingiu-se também uma marca histórica no faturamento da empresa. O problema foi que, sem estrutura financeira nenhuma e atraso na entrega de produtos pelo industrial, a demanda natural foi prejudicada e o faturamento despencou. Instalada a caça às bruxas, o Comercial (como sempre) foi apontado como o grande vilão.
Depois de 2 anos e 7 meses tentando ajudar, percebi que não podia fazer o que muitos consultores fazem (e que acaba prejudicando esta profissão): dar de ombros, fingir que está tudo bem e continuar mandando minha NF todo mês. Eu acredito que um consultor só é útil quando seu trabalho dá resultado - ou, pelo menos, tem crédito. Agora, o que fazer quando a empresa, a princípio, não acredita nela mesma?
Assim, fiz o distrato e, hoje, quando fui buscá-lo para asssinaturas, resolvi tomar um café com os amigos do Comercial. Para minha surpresa, fui "convidado", pelo Diretor Administrativo, a me retirar e aguardar na recepção. Sem crise de minha parte, sou empresário e o cliente está em primeiro lugar, sempre.
Pena que alguns clientes não queiram estar em primeiro lugar.
A consultoria nesta empresa envolvia marketing e desenvolvimento de produtos. Depois de vários anos sem lançar nada no mercado, consegui ajudá-los a estabelecer um pipeline, com priorides de curto, médio e longo prazo. Seis produtos foram lançados.
Neste intervalo, atingiu-se também uma marca histórica no faturamento da empresa. O problema foi que, sem estrutura financeira nenhuma e atraso na entrega de produtos pelo industrial, a demanda natural foi prejudicada e o faturamento despencou. Instalada a caça às bruxas, o Comercial (como sempre) foi apontado como o grande vilão.
Depois de 2 anos e 7 meses tentando ajudar, percebi que não podia fazer o que muitos consultores fazem (e que acaba prejudicando esta profissão): dar de ombros, fingir que está tudo bem e continuar mandando minha NF todo mês. Eu acredito que um consultor só é útil quando seu trabalho dá resultado - ou, pelo menos, tem crédito. Agora, o que fazer quando a empresa, a princípio, não acredita nela mesma?
Assim, fiz o distrato e, hoje, quando fui buscá-lo para asssinaturas, resolvi tomar um café com os amigos do Comercial. Para minha surpresa, fui "convidado", pelo Diretor Administrativo, a me retirar e aguardar na recepção. Sem crise de minha parte, sou empresário e o cliente está em primeiro lugar, sempre.
Pena que alguns clientes não queiram estar em primeiro lugar.
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